Minha Nova Missão (1001 Álbuns)


Tenho pensado quais seriam os critérios objetivos, ou mesmo subjetivos, para se definir o que seria uma boa música. Assim como entender qual deveria ser a melhor opção para aquilo que chamamos de música gospel. Acho que consigo resumir dois pontos que aprendi até agora:

1-) Aprendi que não existe, ou não deveria existir, uma separação entre música e arte. Em outras palavras, o principio de toda e qualquer música (olha como estou sendo enfático) é ser arte. E com isso, muito das produções existentes por aí (tanto no gospel como em outros estilos musicais) caem por terra. Muitas acabam por ser apenas proselitista ou, pior, um mera caça níqueis (ou seja, músicas feitas para ganhar dinheiro e/ou aceitação).

2-) Ok, você pode estar se perguntando nesse momento: o que é arte? Então, isso é complicado, mas como afirmei que muitas músicas, para mim, caem por terra, então preciso me justificar. Arte seria o uso da estética (em suas mais variadas formas) objetivando a sensibilização do ser humano, levando-o a uma nova esfera de conhecimento/percepção sobre o mundo que o cerca. A arte é o complemento da ciência, pois nem todas as coisas podem (ou devem) ser descobertas de forma racionalista (veja que não usei o termo "racional", mas racionalista, pois não acredito que a mera utilização dos sentidos humanos venham a ser, por si só, irracional).

Dito isso, afirmo que são muitas as formas que a artes tem de nos conduzir a uma mostra daquilo que costumamos definir como sendo a "realidade". Na verdade, prefiro definir como sendo uma "realidade percebida", pois, afinal de contas, não acredito que seja nossa percepção que torna real um objeto ou sentimento (não é porque notamos algo que ele existe, é justamente o contrário, conseguimos notá-lo, pois são reais - embora seja possível viver sem nunca perceber algo - ficou confuso ou deu para entender? rs). E aqui entra a explicação para todo esse meu falatório filosófico: Quando vi esse livro (o da foto acima), logo pensei: Puxa, existe uma lista de 1001 álbuns (discos ou CD´s, como você preferir) que eu tenho que ouvir antes de morrer e nunca haviam me contado? (eu sei, o título é mais propaganda do que realidade, mas achei a reflexão válida assim mesmo, ok?).

E aqui tenho que explicar meu ceticismo. Não faz muito tempo que comecei a notar como existem diversos meios que podem transformar como "percebo a realidade", e nunca tinha parado para pensar que um deles era justamente aqueles 1001 CD´s. Confesso que o que irei propor agora pode parecer loucura para muitas pessoas, e isso me preocupa (tanto por eles, como por mim). Mas minha ideia é ouvir esses 1001 Álbuns e dizer aqui o que eu achei de cada um deles e, quem sabe, indicar no que eles me ajudaram a entender a beleza do mundo e da vida. E quem sabe, nessa jornada, descubro novos parâmetros para entender melhor a própria arte (cristã ou não) a qual nunca pode ser separada do próprio contexto social a nossa volta.

Bem, me desejem sorte. E vamos que vamos. Tomará que Deus me ajude nesse jornada (sim, acredito que Deus poderá me ajudar nisso, afinal, Ele pode ter uma mensagem a me dizer com tudo isso). Se no final nada aprender (ou não existir uma mensagem), ao menos terei algo para contar.

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