
Sobre o Álbum: Com uma voz simples e maravilhosa, com um som
forte e ao mesmo tempo melódico e com extrema limpidez, Frank Sinatra me
conquistou. Sempre ouvi falar dessa grande figura, mas nunca havia ouvido nada
cantado por ele. Confesso que me arrependo, ainda mais depois de se saber os
motivos deste ser considerado um dos 1001 melhores álbuns de todos os tempos
(veja porque logo abaixo). Fantástico. Aprendi que para fazer música, não é
preciso “muito”, apenas talento e criatividade. :P
E agora vamos falar dessa capa: Fantástica, certo? Olha a
expressão de tristeza e solidão, da qual o álbum inteiro fala (e mesmo se você
não entender Inglês, poderá sentir de forma simples e poderosa essa solidão,
tudo através de uma melodia dramática e melancólica e claro, estampada nesta
capa, a qual acompanha de forma correta toda a proposta do álbum). Sempre acho
estranho colocar o cantor na capa (parece-me um pedantismo artístico, e isso
acontece principalmente em álbuns gospel). Entretanto, aqui nada poderia
superar esse olhar e toda a construção em azul e cinza atrás da figura marcante
que foi o Sinatra, misturando mistério, melancolia e tristeza.
Sobre a Obra: In The Wee Small Hours foi lançado pouco
depois de o romance entre Sinatra e Ava Gardner ter terminado, e esse
rompimento talvez tenha tornado este o melhor álbum de todos os tempos sobre o
tema da separação. O Sinatra do imaginário popular, aquele sujeito meio
malandro, sempre com uma piada na ponta da língua, não aparece aqui – ele é um
homem, apenas. (Adaptei esse trecho diretamente do Livro 1001 Discos Para Ouvir
Antes de Morrer). Os álbuns dessa época geralmente eram compilações aleatórias
de um intérprete, e não uma lista deliberadamente escolhida e ordenada. Já In
the Wee Small Hours continha apenas baladas, organizadas em torno de um tema
central de isolamento nas horas da madrugada e a dor da perda de um amor. A
sequência é iniciada com a entristecida faixa de abertura, que foi
especialmente escrita, e segue com uma seleção de músicas arranjadas em um
andamento lento e nostálgico. Maravilhoso!
(Esse último trecho eu adaptei da Wikipedia). Muito recomendado para quem gosta de
sentir momentos de “fossa” (eu adoro, as vezes, claro!). :P
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